Às músicas que compõem o mais recente álbum (Norte), juntaram-se outras mais antigas como «O Bairro do Amor», «Frágil» ou «Portugal, Portugal».
Com os dedos a deslizar no piano, com a guitarra ou com a banda, Jorge Palma presenteou-nos com uma lucidez e sobriedade, aliadas à irreverência que sempre o caracterizou.
No meio do concerto chamou ainda ao palco o filho, Vicente Palma, o que veio a confirmar o velho ditado que «filho de peixe, sabe nadar.».
Foi uma noite memorável com a melhor companhia que podia ter.
quando o rio parou de correr e a noite
foi tão luminosa quanto a mota que falhou
a curva - e o serviço postal não funcionou
no dia seguinte
procuras ávido aquilo que o mar não devorou
e passas a língua na cola dos selos lambidos
por assassinos - e a tua mão segurando a faca
cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado
dos amantes ocasionais - nada a fazer
irás sozinho vida dentro
os braços estendidos como se entrasses na água
o corpo num arco de pedra tenso simulando
a casa
onde me abrigo do mortal brilho do meio-dia.
só me pronuncio na presença do meu advogado. ;-)
posted by Carla de Elsinore | 12:26 da manhã
acho que não queria ter lido este post...
coisa feia, a inveja... :)
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posted by muska | 4:54 da manhã
aha!, foste tu :p
posted by batata | 3:46 da tarde
muska... ;)
posted by batata | 3:47 da tarde
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