Comovem-me os teus braços
numa volta de ternura sobre mim
devagar choro tudo.
Deixa-me ir contigo até ao fim
mais agudo da tua vida
renascemos mordendo trigo novo.
Sentei-me nos troncos de madeira
pertenço ao sul dos astros
na planície da terra.
Pegada sobre pegada guiei-me
pela luz e as estrelas nas folhas que
ficaram.
Ouvi as tuas mãos
que te guardaram os dias de herança
castrada.
Quem te quebrou as costas selvagens
de cravos na boca?
Deixa-me molhar-te desta seiva
nova
que o mundo treme
foge-nos o tempo no
espinho de uma rosa brava.
Gosto muito do que escreves. Muito mesmo.
Um beijo grande.
Horácio
posted by Anónimo | 12:22 da tarde
eu tb gosto!
posted by Anónimo | 2:37 da tarde
Enviar um comentário