Comovem-me os teus braços
numa volta de ternura sobre mim
devagar choro tudo.

Deixa-me ir contigo até ao fim
mais agudo da tua vida
renascemos mordendo trigo novo.

Sentei-me nos troncos de madeira
pertenço ao sul dos astros
na planície da terra.

Pegada sobre pegada guiei-me
pela luz e as estrelas nas folhas que
ficaram.

Ouvi as tuas mãos
que te guardaram os dias de herança
castrada.
Quem te quebrou as costas selvagens
de cravos na boca?

Deixa-me molhar-te desta seiva
nova
que o mundo treme

foge-nos o tempo no
espinho de uma rosa brava.

 

Gosto muito do que escreves. Muito mesmo.
Um beijo grande.
Horácio

eu tb gosto!

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