leitura nocturna

 

«- não há céu. Não o ouço. Ouço o tecto da casa, as tellhas quentes.
(...)
- (...) Hoje, o teu nome é uma ilha que visito. O grande álcool. A parede onde a minha voz se perde.
- vejo o céu. O céu azul. E num dia de céu azul, ver o céu e dizer: o céu azul. E repetir: o céu é azul, o céu é azul, o céu é azul o céu. E à medida que vou ficando cansada, vou deixando de ver o céu. Até a cor ser uma ausência.
(...)
Só há um lugar para a solidão de cada um.»
Rui Nunes, Grito

 

Enviar um comentário

 

 

pergunta-me [se te apetecer]

pronto, já passou:

os outros:

procura [se te apetecer, também]