«Amo-te no intenso tráfego
com toda a poluição no sangue.
Exponho-te a vontade
o lugar que só respira na tua boca
ó verbo que amo como a pronúncia
da mãe, do amigo, do poema
em pensamento.
Com todas as ideias da minha cabeça ponho-me no silêncio
dos teus lábios.
Molda-me a partir do céu da tua boca
porque pressinto que posso ouvir-te
no firmamento.»
- Daniel Faria
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