Chamar-me-ei mulher
na nudez da minha pele
na morte que me ensina a
vida toda num relâmpago
no punho no vinagre e no mel
no sangue e na carne
na gargalhada do fogo
na sabedoria da solidão
no silêncio combativo das passagens
até à ultima das minhas lágrimas
chamar-te-ei de vida terra água clara
cereja púbis madrugada
serei mãe amiga amante
guitarra rochedo seiva
tudo o que quiseres
mas serei inteira.
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