Abismo sereno
mergulhar pulsos estreitos
apertados nos dias
deslizar
saber do corpo o
suicídio lento
recrear ossos
movimento visceral
veias espetadas
centro
nós
cruzar descruzar coágulos
aprender
vida
por detrás da cidade
no ser e estar perante as
coisas mortas
obtusos olhares
excrementos impostos e expostos
boca do silêncio
ranger dentes
trincar pedras
alinhando o ar
imenso.
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