saberás?
a quebrar dunas reapareces como se
nada te fosse susto ou grito completado
ocupo-te o veres-te em retrato e perfil
as lembranças são amarelas meu amor
aumentam a solidão e a linguagem da morte
não sei se tu sabes do estrangular
da partida em sono pisado num
exercício de madrugar
do esforço das raízes em esquecer a semente
da lentidão poeira
da idade magnética da vida
não sei se já te entregaste ao outro
lado do entendimento
quando as estrelas deixam nódoas adultas no
corpo inteiro e o desejo aterra na
ponta dos dedos em pulmões
não sei se já caminhaste no
interior do interior
a mastigar oxigénio com a garganta
feita num nó
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