Abro o meu sonho na manhã inquietante
que me persegue como dias de
chuva
em cólera amarga.
Trazes notícias nos olhos,
aves na boca,
língua no ar
e desamarras a ternura presa na
cicatriz do tempo.
Abre-se o som e dizem-se as
palavras, todas,
na velocidade dos olhos.
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